Colágeno Prende ou Solta o Intestino? Guia Completo

A questão de se o colágeno influencia a prisão ou soltura do intestino é amplamente debatida.

Neste guia completo, vamos verificar com mais detalhes se o colágeno prende ou solta o intestino e como o ele se relaciona com a saúde intestinal. Confira abaixo!

Qual a relação entre o colágeno e a saúde intestinal?

A estrutura do intestino é protegida por uma barreira defensiva que age como uma barreira física para impedir que bactérias e toxinas atravessem e entrem na corrente sanguínea do corpo.

Diversos fatores têm potencial para impactar a integridade da barreira intestinal, como a ingestão excessiva de alimentos processados, a utilização de antibióticos, níveis elevados de estresse e o avanço da idade.

Com um papel benéfico na manutenção da saúde intestinal, o colágeno é um componente essencial do tecido conjuntivo que envolve o sistema gastrointestinal.

O colágeno tem a capacidade de preservar a integridade da barreira intestinal, reforçando as células do intestino e evitando que toxinas e bactérias atravessem de forma exagerada.

O que o colágeno faz no intestino?

A suplementação de colágeno pode ter efeitos benéficos na saúde intestinal, graças à sua capacidade de otimizar o desempenho da barreira mucosa no intestino, a qual desempenha um papel crucial no controle da permeabilidade da área.

Essa ação pode ser eficaz na prevenção de questões como constipação e outras complicações relacionadas à digestão.

Além desse aspecto, o colágeno também exerce influência na elevação da produção de ácido clorídrico no estômago, fator de grande importância para uma digestão adequada dos alimentos.

Essa contribuição auxilia na mitigação de problemas como indigestão e outras perturbações gastrointestinais.

Colágeno prende ou solta o intestino?

Este assunto é rodeado por uma série de informações contraditórias. Enquanto algumas pessoas acreditam que o colágeno pode ser um aliado na prevenção da constipação, outras sustentam que ele pode, na verdade, resultar em problemas de prisão de ventre.

Alguns estudos lançam luz sobre o potencial benéfico do colágeno no contexto da saúde intestinal, combatendo a prisão de ventre.

Esse benefício é atribuído ao colágeno hidrolisado, que demonstra ser uma ferramenta valiosa para aprimorar a saúde do intestino, devido à sua capacidade de otimizar o desempenho da barreira mucosa. Essa barreira desempenha um papel crucial no controle da permeabilidade da área.

Além disso, o colágeno também é capaz de fortificar a flora intestinal e efetivamente equilibrar a microbiota.

Para quais problemas intestinais o colágeno é recomendado

Colágeno Prende ou Solta o Intestino?

O colágeno é um tipo de proteína que é encontrado em várias partes do corpo humano, incluindo a pele, tendões, ligamentos e ossos.

Além disso, o colágeno também tem um papel importante na saúde intestinal.

Confira para quais problemas intestinais o colágeno é recomendado:

  • Melhora da saúde da mucosa intestinal
  • Tratamento de problemas intestinais:
    • Doença de Crohn
    • Síndrome do intestino irritável
    • Síndrome do intestino com vazamento
    • Síndrome do intestino permeável
    • Colite ulcerativa
    • Refluxo ácido
  • Regulação do trânsito intestinal
  • Melhora na absorção de nutrientes

Como escolher o colágeno para o intestino?

Primeiramente, é aconselhável priorizar o colágeno hidrolisado, que é absorvido mais rapidamente pelo intestino, aumentando sua eficácia potencial.

Outro ponto crucial é optar por um colágeno de alta qualidade, de preferência de uma marca confiável e reconhecida.

Verificar se o produto foi submetido a testes e possui certificações de órgãos regulatórios, como a ANVISA, é de suma importância.

Considerar a dosagem recomendada também é fundamental. A quantidade necessária de colágeno para melhorar a saúde intestinal pode variar com base em fatores individuais, incluindo idade e peso.

Além disso, analisar a composição do colágeno escolhido é prudente para evitar a inclusão de ingredientes prejudiciais à saúde intestinal, como açúcares ou adoçantes artificiais.

Priorize colágenos que contenham ingredientes naturais e não contenham adição de açúcares ou adoçantes.

Por fim, escolher o formato de colágeno que se alinhe às suas preferências e necessidades pessoais é aconselhável. Opções como pó e cápsulas são as mais populares.

Escolha o formato que melhor se encaixe em sua rotina diária e que seja de fácil incorporação.

O colágeno regula o intestino?

O colágeno pode ajudar a prevenir a constipação e a melhorar o trânsito intestinal. Isso porque ele contribui para a formação do bolo fecal e para o aumento da motilidade intestinal.

Mas a ingestão de colágeno não é a única medida necessária para manter a saúde intestinal. Uma alimentação rica em fibras, vitaminas e minerais, além da prática regular de atividade física, são essenciais para manter o bom funcionamento do intestino.

Quais os efeitos colaterais que o colágeno pode causar?

Assim como qualquer outro suplemento, o colágeno pode causar efeitos colaterais em algumas pessoas.

Algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas aos suplementos de colágeno, principalmente se forem alérgicas ao próprio colágeno. Os sintomas podem incluir coceira e vermelhidão.

Qual colágeno é bom para o intestino?

O colágeno hidrolisado é o tipo de colágeno mais recomendado para o intestino. Isso ocorre porque as partículas menores desse tipo de colágeno permitem uma melhor absorção pelo intestino, fazendo com que os efeitos para o intestino sejam melhores.

É importante escolher um colágeno hidrolisado de qualidade, que seja livre de aditivos e conservantes.

Algumas marcas de colágeno hidrolisado também adicionam outros nutrientes benéficos para a saúde intestinal, como probióticos e prebióticos.

Outra opção é o colágeno tipo 2, que é encontrado nas cartilagens e articulações. Este tipo de colágeno pode ajudar a reduzir a inflamação no intestino e melhorar a saúde das articulações.

Quem não pode tomar colágeno?

Abaixo estão algumas das pessoas que devem evitar o consumo de colágeno:

  • Pessoas alérgicas a fontes de colágeno: Algumas pessoas podem ser alérgicas a fontes de colágeno, como carne bovina, por exemplo. Nesses casos, é importante evitar o consumo de colágeno, pois pode causar reações alérgicas.
  • Pessoas com problemas renais: Pessoas com problemas renais devem evitar o consumo de colágeno, pois ele pode aumentar a carga de trabalho nos rins.

Quanto tempo o colágeno começa a fazer efeito no corpo?

De acordo com estudos científicos, os efeitos do consumo regular de colágeno começam a surgir após cerca de 12 semanas.

A maior parte das pesquisas sustenta que os resultados se tornam visíveis em aproximadamente 3 meses, com a ingestão diária de 2 a 5 g de colágeno.

Perguntas Frequentes

Colágeno faz mal para os rins?

Não há evidências científicas sólidas que sugiram que o colágeno consumido em quantidades razoáveis seja prejudicial para os rins em pessoas saudáveis.

Colágeno pode causar inchaço?

Algumas pessoas relataram experimentar inchaço ou desconforto gastrointestinal após o consumo de suplementos de colágeno, mas esses casos não são comuns e a relação entre o colágeno e o inchaço não foi claramente estabelecida em estudos científicos.

Qual o melhor tipo de colágeno para o intestino?

O colágeno hidrolisado pode auxiliar na melhoria da integridade da barreira intestinal e na redução da inflamação, pois é um tipo de colágeno que passou por um processo de hidrólise, que quebra as proteínas em fragmentos menores, tornando-as mais fáceis de serem absorvidas pelo corpo.

Colágeno pode causar dor no estômago?

Certos indivíduos podem sentir dor no estômago depois de tomar suplementos de colágeno, mas isso não é muito comum e não foi estudado profundamente.

Isso pode acontecer porque cada pessoa é diferente e algumas pessoas têm estômagos sensíveis a certos suplementos.

A forma como você toma o colágeno também pode fazer diferença. Algumas pessoas podem achar mais difícil digerir o colágeno em pó, por exemplo.

Além disso, alguns suplementos de colágeno têm ingredientes extras que podem causar dor no estômago em algumas pessoas.

Referências:

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