Algumas pessoas que consomem suplementos de colágeno relatam aumento na vontade de urinar ou micção frequente. Esse efeito colateral pode ser preocupante para algumas pessoas, especialmente para aquelas que já sofrem de problemas urinários.
A urina em excesso pode ser um dos primeiros sintomas de doenças do trato urinário, como diabetes insipidus e poliúria. No entanto, a micção frequente também pode ser causada por incontinência urinária, noctúria e polidipsia.
Não há evidências científicas que comprovem que o consumo de colágeno esteja diretamente relacionado ao aumento da vontade de urinar ou da micção frequente.
O que acontece com seu corpo quando você começa a tomar colágeno?
O colágeno é uma proteína que ajuda a manter a saúde da pele, cabelo, unhas e articulações. Quando você começa a tomar colágeno, seu corpo pode absorvê-lo e usá-lo para reparar e fortalecer essas áreas. Além disso, o colágeno pode ajudar a reduzir a inflamação e a dor nas articulações.
Colágeno faz urinar muito?
Algumas pessoas relatam que o colágeno faz com que elas urinem mais frequentemente. Isso pode ser devido ao fato de que o colágeno contém aminoácidos que podem aumentar a produção de urina. No entanto, nem todas as pessoas experimentam esse efeito colateral.
É verdade que o colágeno sai na urina?
Não é verdade que todo o colágeno que você consome seja eliminado na urina. Algumas partes do colágeno podem ser quebradas e absorvidas pelo corpo, enquanto outras podem ser eliminadas nas fezes.
O que é incontinência urinária?
A incontinência urinária é um distúrbio comum que afeta muitas pessoas, especialmente as mulheres e os idosos. É caracterizada pela perda involuntária de urina, que pode ocorrer durante atividades como tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados ou fazer exercícios físicos.
Existem diferentes tipos de incontinência urinária, incluindo:
Incontinência urinária de esforço: ocorre quando há perda de urina durante atividades que aumentam a pressão abdominal, como tossir, espirrar ou levantar objetos pesados.
Incontinência urinária de urgência: ocorre quando há perda de urina devido a uma súbita necessidade de urinar, que é tão forte que a pessoa não consegue chegar ao banheiro a tempo.
Incontinência urinária mista: é uma combinação de incontinência urinária de esforço e de urgência.
Incontinência urinária funcional: ocorre quando a pessoa não consegue chegar ao banheiro a tempo devido a problemas físicos ou mentais, como artrite ou demência.
O que pode causar a incontinência urinária?
A incontinência urinária é a perda involuntária da urina que pode acontecer como consequência do enfraquecimento dos músculos da bexiga e/ou do assoalho pélvico.
Alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da incontinência urinária incluem:
Envelhecimento: com a idade, os músculos da bexiga e do assoalho pélvico enfraquecem, o que pode levar à incontinência urinária;
Gravidez e parto: o parto vaginal pode danificar os músculos do assoalho pélvico e nervos que controlam a bexiga, levando à incontinência urinária;
Obesidade: o excesso de peso pode exercer pressão sobre a bexiga e os músculos do assoalho pélvico, resultando em incontinência urinária;
Cirurgia: a cirurgia na próstata ou na área pélvica pode danificar os músculos e nervos que controlam a bexiga, resultando em incontinência urinária;
Doenças neurológicas: doenças como Parkinson, esclerose múltipla e lesões na medula espinhal podem afetar a capacidade da bexiga de armazenar e liberar a urina, resultando em incontinência urinária;
Medicamentos: alguns medicamentos, como diuréticos e antidepressivos, podem aumentar a produção de urina e afetar a capacidade da bexiga de armazená-la, resultando em incontinência urinária.
Como tratar incontinência urinária?
O tratamento para incontinência urinária depende do tipo de incontinência que a pessoa possui. Na maioria dos casos, a incontinência urinária pode ser controlada por meio de mudanças de hábitos. Porém, dependendo da frequência da perda, o médico pode recomendar o uso de medicamentos ou a realização de cirurgia.
Algumas formas de tratamento incluem:
Exercícios de Kegel: São exercícios que fortalecem os músculos do assoalho pélvico, responsáveis pelo controle da urina.
Fisioterapia: A fisioterapia pode ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar o controle da urina.
Medicamentos: Os medicamentos para incontinência urinária incluem anticolinérgicos, que ajudam a relaxar a bexiga, e agonistas beta-3 adrenérgicos, que ajudam a aumentar a capacidade da bexiga.
Cirurgia: A cirurgia pode ser necessária em casos mais graves de incontinência urinária. Existem diferentes tipos de cirurgia, como a colocação de um sling uretral ou a realização de uma cirurgia de aumento da bexiga.
Além disso, existem algumas mudanças de hábitos que podem ajudar a controlar a incontinência urinária, como:
Redução do consumo de líquidos: Reduzir o consumo de líquidos pode ajudar a diminuir a frequência das idas ao banheiro.
Evitar alimentos irritantes: Alguns alimentos, como cafeína, álcool e alimentos picantes, podem irritar a bexiga e aumentar a frequência urinária.
Perder peso: O excesso de peso pode colocar pressão sobre a bexiga, aumentando a frequência de micção e a incontinência urinária.
Parar de fumar: O tabagismo pode irritar a bexiga e aumentar a frequência urinária.
É importante lembrar que o tratamento para incontinência urinária deve ser individualizado e orientado por um médico especialista.
Perguntas Frequentes
Quais são os efeitos colaterais do colágeno?
Alguns dos efeitos colaterais relatados do colágeno incluem desconforto gastrointestinal, como inchaço, gases e diarreia. Esses efeitos colaterais são geralmente leves e desaparecem rapidamente.
Como perceber que o colágeno está fazendo efeito?
Os efeitos do colágeno podem variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem notar uma melhora na aparência da pele, enquanto outras podem experimentar uma redução na dor nas articulações.
Pode tomar colágeno todos os dias?
Sim, muitos especialistas recomendam tomar colágeno diariamente, isso vale para o colágeno hidrolisado, verisol e também o colágeno tipo 2. O recomendado é o uso por pelo menos 3 meses para obter bons resultados com o uso do suplemento.
Quanto tempo pode tomar o colágeno?
Não há um limite de tempo definido para tomar colágeno. Muitas pessoas tomam colágeno por meses ou até anos para ajudar a manter a saúde da pele, cabelo, unhas e articulações.
Amanda Ribeiro é apaixonada por saúde e bem-estar. Amanda está sempre pesquisando as últimas descobertas científicas e tendências relacionadas à nutrição, suplementação de colágeno e saúde das articulações. Ela utiliza de seu conhecimento especializado para criar conteúdos informativos e de fácil compreensão aos leitores.
